Aprenda a controlar o seu corpo

Há alturas em que se pudessemos dominar o nosso corpo,seria óptimo. Se pudessemos parar de transpirar quando vamos ter aquela entrevista tão importante, que pode decidir a nossa vida, ou deixar de ter vontade de fazer xixi, agora que estamos nos transportes públicos, etc.

Vamos dar algumas dicas para ajudá-lo a controlar o seu corpo nalgumas situações:

Se tiver vontade de urinar, pense em fazer sexo. Deste modo, o seu cérebro ficará ocupado, e não pensará em urinar. Se a bexiga atingir o primeiro limite da sua capacidade, a bexiga enviará um estímulo ao cérebro. Este estímulo é suportável, e ao pensar-se em sexo, é provável que ainda consiga esquecer esta vontade. Se a bexiga atingir o seu nível máximo, então enviará um segundo estímulo ao cérebro, e nesta altura não adianta pensar em mais nada pois terá mesmo de urinar.

Sabia que pode prevenir a miopia? A miopia não é genética. A miopia surge por estarmos a forçar a vista, seja no computador, seja a ver televisão, a ler um livro, etc. Poderá evitar este cansaço, realizando alguns exercícios. Feche os seus olhos, e contraia o seu corpo. Respire profundamente, e após alguns segundos expire e solte os músculos ao mesmo tempo. Apertar e soltar os músculos (bíceps ou glúteos), pode fazer com que outros músculos, como os dos olhos, relaxem também.

Se tiver o azar de queimar o seu dedo, limpe a pele e exerça uma leve pressão com a ponta do outro dedo. A pele irá voltar à temperatura normal rapidamente, havendo uma menor probabilidade de formação de bolhas.

Quando começamos a ficar doentes, a nossa garganta começa a arranhar. Se tal vos acontecer, coce a sua orelha. Quando os nervos da orelha são estimulados, isso cria um reflexo na garganta, que causa um espasmo muscular. Esse espasmo alivia a comichão (coceira) na garganta. No entanto, este alívio varia de indivíduo para indivíduo, e também depende do tipo de comichão. Por exemplo, o pigarrear do fumador é resultado da tentativa do organismo em manter a fisiologia adequada da traqueia, produzindo muco excessivo. Isso gera irritação, coceira e tosse. Essa coceira não irá melhorar nem que esfregue a orelha com palha de aço.

Vai ter de levar uma injecção? Não gosta da sensação pois é-lhe doloroso? Então tussa. Tossir durante a aplicação de injecção pode diminuir a dor provocada pela agulha. Tossir causa um aumento repentino e temporário na pressão exercida no peito e no canal da espinha, inibindo as estruturas condutoras da sensação de dor na medula espinal. Essa inibição é muito rápida.
Há vários tipos de injecção. Por exemplo, a intramuscular, que gera muita dor, e a intradérmica, que gera só a dor da picada na pele. Somente esta última pode ser suprimida através da tosse.

Tem azia? Então ao adormecer, adormeça virado para o outro lado. Pacientes que durmam virados para o lado esquerdo, têm menos possibilidades de sofrer de refluxo estomacal. O estômago e o esôfago estão ligados num determinado ângulo. Quando dorme virado para o lado direito, o estômago fica mais alto que o esôfago, permitindo que a comida e o ácido estomacal deslizem para a sua garganta. Quando se vira para o lado esquerdo, o estômago fica mais baixo que o esôfago, e a gravidade irá trabalhar a seu favor.

Se ao correr, sente uma dor de lado, então expire quando o seu pé esquerdo tocar no chão. Se expira quando o seu pé direito toca no chão, irá colocar pressão no seu fígado (localizado no lado direito), que o repassa para o diafragma e produz aquela “dorzinha de lado”.

Comeu muito gelado, e agora dói-lhe a cabeça. Então pressione a língua contra o céu da boca. Como os nervos da região ficarão extremamente gelados, o seu corpo irá pensar que o seu cérebro também está a congelar. Quanto mais pressão aplicar no céu da boca, mais rápido a dor de cabeça irá diminuir.

Está a viver uma situação, em que o seu coração disparou.
Para controlar o nervosismo, assopre. A estratégia funciona porque, quando sofremos uma grande descarga nervosa e não estamos em movimento, temos uma hiperventilação. Quando isso acontece, temos um aumento na concentração de oxigénio num lugar chamado gás alveolar, que se localiza no alvéolo pulmonar (onde ocorrem as trocas gasosas no pulmão). Quando respiramos dentro de um saquinho, por exemplo, o efeito é a diminuição da frequência cardíaca, devido à redução do oxigénio no gás alveolar. Isso faz com que a frequência cardíaca volte ao normal rapidamente, sem precisar de calmantes.

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